Agronegócio de SC é atacado por ideologias políticas de esquerda

UFSC foi usada como "palanque" para curso de extensão que promovia ataque ao agronegócio catarinense

Compartilhe em:

Na sessão ordinária desta quarta-feira (07/07), a deputada estadual Ana Campagnolo (líder bancada PSL) levou a público uma denúncia recebida por um eleitor de Santa Catarina. "Um cidadão catarinense fez uma denúncia e remeteu ao Ministério Público acerca de um curso de extensão da Universidade Federal de Santa Catarina que propõe uma radicalização contra o agronegócio do estado", explicou.

O material traz como título: Reforma Agrária Popular, Agroecologia e Educação no Campo: alimentação e educação no enfrentamento ao agronegócio e às pandemias. "Repare que eles comparam a pandemia e agronegócio como se fossem duas pragas", pontuou Ana.

O conteúdo ficou disponível na internet para inscrição e chamou a atenção de entidades nacionais, como a Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), que cobrou um posicionamento do MPF. A Associação Nacional de Defesa dos Agricultores Pecuaristas e Produtores da Terra (Andaterra) também se pronunciou e encaminhou para o gabinete da deputada uma nota oficial sobre o evento. No documento, assinado pelo presidente da entidade, Jeferson Rocha, é clara a indignação dos produtores rurais com a temática do curso. Eles também apontam em um dos trechos a insatisfação com o mau uso do dinheiro público pela instituição.

"A universidade é uma instituição que deve usar o dinheiro público para o bem público e não para o benefício de certos grupos políticos ideológicos radicais. A universidade deve promover a cultura, a formação profissional, intelectual e o avanço da ciência, e não a divulgação das ideologias políticas radicais que são abertamente danosas".

Em seu discurso, Campagnolo ainda trouxe dados históricos sobre a influência do comunismo em vários países, como a Ucrânia, Camboja, China e Venezuela.

Na década de 1930 milhões de ucranianos foram mortos em um episódio chamado "Holodomor", orquestrado por organizações comunistas (União Soviética) e matou de 5 a 14 milhões de pessoas de fome. Nas décadas de 50 e 60 aconteceu a "Grande Fome de Mao". Cerca de 60 milhões de chineses morreram de fome sob a gestão do Partido Comunista Chinês (PCC). Na década de 70 o Camboja foi administrado pelo Partido Comunista. No mesmo período, 20% da população morreu de fome.

"A Venezuela, caso recente em nossa história, figurou, até a década de 70, entre as mais ricas do mundo. Hoje vemos venezuelanos fugindo do próprio país, regido pelo pensamento comunista", destacou a deputada.

O Brasil é o terceiro maior exportador de carne do mundo. Em 2020, o PIB nacional totalizou 7,45 trilhões, sendo 2 trilhões provenientes do agronegócio. Em Santa Catarina o PIB estadual é representado em 31% pelo agronegócio. Nosso estado é o primeiro produtor de carne suína do Brasil, além do cultivo da cebola, ostras, vieiras e mexilhões. O agronegócio é fundamental para nosso estado.

"As estratégias do pessoal de esquerda não são novidades. No governo Lula, foi adotado um convênio entre Movimento Sem Terra e o governo venezuelano", afirmou Campagnolo.

Ana citou trechos do livro "Momento de Decisão - o Segundo Informe ao Clube de Roma", de Mihajlo Mesarovic e Eduard Pestel, onde os autores trazem estudos sobre um modelo de programa do clube de Roma para desindustrializar países que representam perigo para as grandes capitais.

Os levantamentos para o discurso também tiveram suporte em outros livros, como "Máfia Verde: O Ambientalismo a Serviço do Governo Mundial", escrito por Lorenzo Carrasco, Silvia Palacios e Geraldo Luís Lino; "Psicose Ambientalista", escrito por Dom Bertrand de Orleans e Bragança; e "O Imperio Ecológico", de Pascal Bernardin.

"A quem interessam essas investidas? Elas têm ar de proteção ambiental, mas na verdade servem a interesses internacionais. Até a Folha de São Paulo, mesmo sendo de pouca confiabilidade, trouxe pesquisas relacionando o MST a recursos de governos internacionais, recursos do exterior, além de instituições e associações internacionais preocupadas com o crescimento do nosso agronegócio", expôs.

Em 2009 uma investigação mostrou que quatro entidades do MST haviam recebido R$ 20 milhões do exterior. Entre 2003 e 2007 foram R$ 43 milhões. Além disso, o MST também recebeu doações de organizações alemãs, canadenses, britânicas, norte-americanas, suecas e italianas.

"É óbvio que os outros países não estão preocupados com o nosso crescimento, mas sim, em nos prejudicar. O nosso recado ao Andaterra e ao agronegócio de Santa Catarina, desde o pequeno produtor até o maior, é que neste parlamento os senhores terão sempre defesa e voz", concluiu Campagnolo.

Sobre

Ana é deputada estadual e única mulher conservadora no parlamento de Santa Catarina. Está em seu segundo mandato após ter sido reeleita em 2022 com 196.571 votos, maior votação na história do Estado. Nascida em Itajaí e graduada em História, exerceu o magistério na rede pública por quase 10 anos e hoje é mentora em grupos de estudo online como o Clube Antifeminista. Autora de 3 livros: "Feminismo - perversão e subversão", "Guia de bolso contra mentiras feministas" e "Ensino domiciliar na política e no direito".

Contato

(48) 3221-2686

(48) 99695-5600

ana@alesc.sc.gov.br

Rua Dr. Jorge Luz Fontes, 310,
Centro, Florianópolis - SC,
88020-900

Redes Sociais