Alta dos combustíveis é debatida em plenário da Alesc
Deputada petista acusou Bolsonaro e Campagnolo retrucou ao mostrar que a esquerda congelou preços no passado, o que contribuiu para o aumento atual
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Na sessão ordinária desta terça-feira (31/08), a deputada estadual Ana Campagnolo (líder bancada PSL) se pronunciou sobre o preço do combustível, fato discutido em plenário por uma deputada petista, que culpou a alta dos preços na conta do Presidente da República, Jair Bolsonaro.
"Não são só os cidadãos que têm a memória curta. Os políticos também, pelo visto. Em uma matéria publicada no dia 11 de agosto de 2014, na editoria de economia da revista Veja, lê-se a manchete: Brasileiro deve começar a sentir no bolso a alta de preços após as eleições. A matéria tem a foto da então presidente Dilma Rousseff. Ela tinha uma política de congelamento de preços, algo que o Bolsonaro não optou fazer. A revista Exame publicou recentemente uma matéria que diz: Petrobrás - a política de preço da era Dilma custou 100 bilhões, mais do que toda a Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Essa matéria mostra que o governo do PT, claramente não sabia fazer rodízio de poder ao congelar os preços", argumentou a deputada.
Campagnolo também relembrou a rota de propina da Petrobrás que contava com cartel de empreiteiras, financiamento de operadoras, empresas de fachada, além dos escândalos envolvendo o governo Lula.
"Quando o preço da gasolina é a única crítica que se tem a um governo da Presidência da República, depois de termos passado pelo maior escândalo de corrupção do mundo, acho que seria até o caso de dar parabéns ao Presidente Bolsonaro por ter tido a coragem de não ceder a demagogia e não congelar os preços do combustível", encerrou Ana.