Campagnolo emite proposta de sustação de ato sobre vacinação obrigatória

Decreto foi emitido pelo governador de SC a todos os profissionais da educação

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Na última semana o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL) emitiu o decreto número 1.408 de 11 agosto de 2021, que torna a vacinação contra a Covid-19 compulsória para todos os profissionais e servidores nas unidades das redes pública e privada da educação infantil, ensino médio, educação de jovens e adultos (EJA), ensino técnico, ensino superior e afins.

O documento deixa claro que "cópias dos comprovantes de vacinação deverão ser entregues à chefia imediata, para fins de registro e controle". Ainda salienta que "a impossibilidade de se submeter à vacinação contra a Covid-19 deverá ser comunicada à chefia imediata e devidamente comprovada por meio de documentos que fundamentem a razão clínica da não imunização".

Para garantir o direito de escolha do cidadão catarinense, a deputada estadual Ana Campagnolo (líder bancada PSL) oficializou uma Proposta de Sustação de Ato (PSA). O documento será entregue diretamente ao governo do estado para que reconsidere o decreto de obrigatoriedade da vacina.

A justificativa da PSA é de que estamos vivendo uma "ditadura sanitária como forma de controle da população". O texto também enumera e detalha as etapas obrigatórias e seguras para a criação e testagem de uma vacina que possa ser considerada eficaz em caso de imunização em massa. Algo que não estamos vivenciando já que a urgência fez com que muitas etapas fossem ignoradas.

De acordo com a pesquisa elaborada para o embasamento da justificativa, a comprovação científica da eficácia e das contraindicações da vacina contra o Covid-19 só poderia ser de fato confirmada após a realização de todas as etapas do processo de ensaio clínico, que leva aproximadamente 10 anos para ser concluído, motivo pelo qual a compulsoriedade da vacinação, conforme prevista na Lei 13.978/2020, precisaria ser reavaliada, já que se trata de um imunizante experimental, aprovado apenas em caráter emergencial, e que, portanto, não apresenta as mesmas garantias das demais vacinas consideradas obrigatórias no Brasil.

Além da Proposta de Sustação, a deputada Campagnolo também protocolou, recentemente, o Projeto de Lei 277.6/2021, que busca vedar a vacinação compulsória e garantir a livre locomoção, assim como proibir sanções aos servidores e agentes públicos que recusarem o procedimento. Em dezembro de 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que estados e municípios podem decidir pela aplicação ou não da obrigatoriedade. Um dos requisitos para que isso aconteça, é que, segundo a Corte, "os imunizantes tenham ampla informação sobre eficácia, segurança e contraindicações".

Sobre

Ana é deputada estadual e única mulher conservadora no parlamento de Santa Catarina. Está em seu segundo mandato após ter sido reeleita em 2022 com 196.571 votos, maior votação na história do Estado. Nascida em Itajaí e graduada em História, exerceu o magistério na rede pública por quase 10 anos e hoje é mentora em grupos de estudo online como o Clube Antifeminista. Autora de 3 livros: "Feminismo - perversão e subversão", "Guia de bolso contra mentiras feministas" e "Ensino domiciliar na política e no direito".

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