Campagnolo rebate críticas a PL que protege crianças e adolescentes

Em matéria da Folha de São Paulo, "especialista" em direitos humanos chamou projetos de censuradores e homofóbicos

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A deputada estadual Ana Campagnolo (líder da bancada PSL) repercutiu, durante sessão ordinária de quarta-feira (02/06), uma crítica publicada na Folha de São Paulo relativa aos projetos de sua autoria denominados Infância protegida e Infância sem pornografia.

De acordo com a parlamentar, o advogado Ariel de Castro Alves, integrante de grupo de direitos humanos, argumentou que os projetos “querem, em nome de uma suposta proteção da criança, disseminar a intolerância e a homofobia”.

"Na minha inocência imaginei que todos nesse país eram contra a sexualização de crianças e adolescentes. Sempre tive a impressão de que se existe um consenso no mundo é de que pedofilia é um dos crimes mais nojentos de que se possa imaginar, assim como assuntos correlatos", declarou.

Ela relembrou do PL 302.1/2019 apelidado de Infância sem pornografia, matéria que já foi aprovada pela CCJ e aguarda tramitação na Comissão de Trabalho. De forma simples, o PL objetiva a proibição de material pornográfico dentro das salas de aula, que infelizmente recebeu parecer do governo como "não sendo do interesse público".

Durante o discurso, Ana mostrou fotos e registros em redes sociais das atividades realizadas pelo especialista que teceu as críticas. A tendência esquerdista fica explícita em escritos, apoios, citações e pensamentos declarados pelo advogado Ariel de Castro Alves. "Senhor especialista, ao invés de se preocupar com nosso projeto de lei, que pretende proteger as crianças, o senhor se preocupe antes em estudar os pensadores que o senhor apoia e que violam os direitos das crianças", alegou.

O PL Infância Protegida tem sido replicado por deputados federais, estaduais e vereadores de várias partes do Brasil. "Se tivermos que escolher entre sexualização de crianças e censura, o que vamos escolher?", indagou Campagnolo.

Para encerrar, Campagnolo mostrou um documento da UNICEF, intitulado "Ferramentas de garantia da era digital e direitos da criança online em todo mundo". A cartilha prevê que existem vários tipos diferentes de riscos e danos associados à exposição das crianças à pornografia, mas não há consenso sobre o grau em que a pornografia é prejudicial às crianças. "A própria UNICEF reconhece que as cartilhas podem ter conteúdo pornográfico e defende que as crianças tenham acesso a isso. É grave e atual o assunto que nós estamos trazendo para vocês. Quero pedir o apoio para tramitação e votação da matéria", encerrou a deputada.

SESSÃO ORDINÁRIA

Entre as matérias aprovadas durante a semana, vale destacar dois projetos de lei (PLs) de autoria do Poder Executivo que viabilizam a liberação de R$ 100 milhões para o enfrentamento dos efeitos da estiagem que atinge Santa Catarina, principalmente na região Oeste. As matérias seguem para sanção do governador Carlos Moisés da Silva (PSL).

Sobre

Ana é deputada estadual e única mulher conservadora no parlamento de Santa Catarina. Está em seu segundo mandato após ter sido reeleita em 2022 com 196.571 votos, maior votação na história do Estado. Nascida em Itajaí e graduada em História, exerceu o magistério na rede pública por quase 10 anos e hoje é mentora em grupos de estudo online como o Clube Antifeminista. Autora de 3 livros: "Feminismo - perversão e subversão", "Guia de bolso contra mentiras feministas" e "Ensino domiciliar na política e no direito".

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