Deputada pede Audiência Pública sobre passaporte sanitário em SC

Campagnolo declarou que o assunto precisa ser discutido com autoridades, agentes públicos, parlamentares e cidadãos catarinenses

Compartilhe em:

Durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desta terça-feira (16/11), a deputada estadual Ana Campagnolo (PSL) apresentou um requerimento para realização de audiência pública, a partir da relatoria que emitiu de um Projeto de Lei que trouxe a discussão sobre a apresentação de carteira de vacinação em Santa Catarina. O PL 317.8/2021 é de autoria do deputado Felipe Estevão (PSL) e dispõe sobre a proibição da exigência de apresentação do cartão de vacinação contra a Covid-19 para acesso a locais públicos ou privados em toda Santa Catarina.

Campagnolo alegou ser importante ouvir entidades, autoridades e cidadãos a respeito do assunto. "Temos outros projetos com teor parecido, então acho que é o momento para debatermos o assunto", declarou. O pedido foi acatado e aprovado por unanimidade dos membros da comissão.

Na continuidade da relatoria, Ana pediu diligenciamento a dois Projetos de Lei. São eles: o PL 413.7/2021 e o PL 410.4/2021, ambos de autoria da deputada Paulinha (sem partido). O primeiro PL institui no âmbito da Administração Pública direta e autárquica, o programa de arbitragem como meio de resolução de conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis e adota outras providências. A segunda matéria proíbe que planos e seguros privados de assistência à saúde exijam consentimento do companheiro para a aplicação de métodos contraceptivos em mulheres casadas, em união estável ou qualquer forma de relacionamento afetivo.

A deputada também devolveu um voto vista pela admissibilidade de emenda do PL 309.8/2020 de autoria do deputado Ismael dos Santos (PSC). A pauta estabelece a reserva de vagas para mulheres em situação de vulnerabilidade econômica decorrente de violência doméstica e familiar, nos editais de licitação que visem à contratação de empresas para a prestação de serviços continuados e terceirizados, no âmbito da Administração Pública Estadual Direta, Autárquica e Fundacional. A matéria recebeu uma Emenda Substitutiva Global em Plenário, mas foi rejeitada pela relatoria da deputada Paulinha. Diante do parecer pela inadmissibilidade, Campagnolo pediu vistas e apresentou voto divergente da relatora.

"É plausível a proposta do deputado Ismael para que sejam estabelecidas vagas quando da violência doméstica e familiar, entretanto é um tanto quanto injusto que apenas mulheres tenham tal direito. Ao pretender se estabelecer tal benefício em razão do sexo da pessoa, presume-se que pessoas do sexo oposto não sofrem violência doméstica e familiar", declarou a deputada Ana Campagnolo.

Sobre

Ana é deputada estadual e única mulher conservadora no parlamento de Santa Catarina. Está em seu segundo mandato após ter sido reeleita em 2022 com 196.571 votos, maior votação na história do Estado. Nascida em Itajaí e graduada em História, exerceu o magistério na rede pública por quase 10 anos e hoje é mentora em grupos de estudo online como o Clube Antifeminista. Autora de 3 livros: "Feminismo - perversão e subversão", "Guia de bolso contra mentiras feministas" e "Ensino domiciliar na política e no direito".

Contato

(48) 3221-2686

(48) 99695-5600

ana@alesc.sc.gov.br

Rua Dr. Jorge Luz Fontes, 310,
Centro, Florianópolis - SC,
88020-900

Redes Sociais