Movimento antifeminista não para de crescer no Brasil

Deputada Ana Campagnolo convidou especialistas de todo o país para compor um time de professores que contarão a história das mulheres no Ocidente desde a Antiguidade até os dias de hoje.

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Licenciada em História, Ana Caroline Campagnolo era apenas uma professora do interior de Santa Catarina que, recém-formada, buscava ampliar seus horizontes profissionais quando foi selecionada para o mestrado da UDESC em 2013.

Aprovada em todas as etapas e cumprindo normalmente os requisitos exigidos pelo curso, passou a desenvolver um projeto que tinha como tema “virgindade, família, mudanças de costumes e o papel da mulher”, sendo alocada para receber orientações de uma professora do Laboratório de Relações de Gênero e Família.

Tudo parecia estar correndo bem, até que recebeu um e-mail da orientadora questionando seus “posicionamentos complicados” fora do ambiente acadêmico. O problema: Ana soava terrivelmente cristã e nada feminista para seus colegas. Em uma das aulas, após a apresentação de um trabalho, os pares resolveram se unir à professora e realizar uma espécie de sessão de expurgo público, onde em meio à arroubos e insultos, a informaram que não haveria mais espaço para ela naquela universidade.

A grande questão é que a garota do interior não cedeu às pressões nem se retraiu ante a imposição do coletivo. Com seu celular, Ana gravou todo o episódio, expôs o caso na Câmara do Deputados em uma comissão que buscava discutir o problema da perseguição ideológica nas escolas e abriu um processo contra a professora, transformando a terrível experiência em um símbolo da luta contra a doutrinação e a violência institucional, até então, corriqueiramente praticadas nas escolas e universidades do Brasil.

Com esse cartão de visitas apresentado pelas militantes feministas, somado ao boicote corporativista promovido nos anos seguintes para destruir sua carreira no magistério, Ana dobrou a aposta e passou a fazer o que poucas autodeclaradas feministas brasileiras já se dispuseram a realizar: um estudo sistemático e profundo das obras fundamentais do movimento.

Em 2018, seu trabalho solitário começou a render frutos com o convite da Vide Editorial para publicar seu primeiro livro, Feminismo: Perversão e Subversão. Era a primeira vez que uma autora brasileira rompia a espiral do silêncio para publicar uma obra inteira voltada à perspectiva antifeminista no país.

Até então, apenas alguns poucos livros sobre o tema já haviam sido traduzidos para o português, como era o caso de Sexo Privilegiado, do historiador militar israelense Martin van Creveld, e O Outro Lado do Feminismo, das norte-americanas Phyllis Schlafly e Suzanne Venker (ambos esgotados).

No mesmo ano, Ana foi eleita deputada estadual em Santa Catarina com 34.825 votos, iniciando a uma atuação parlamentar fundamentada em bandeiras conservadoras como a defesa da família, da vida, da propriedade privada e de uma educação livre de doutrinação, adotando também uma postura incisiva no combate à proliferação de leis sexistas.

Com mais de 50 mil cópias vendidas, Feminismo: Perversão e Subversão se tornou ao longo dos últimos anos uma espécie de “bíblia do antifeminismo” e deu início a um movimento orgânico que se alastrou por todo o país, envolvendo mulheres das mais variadas origens, idades, confissões religiosas e visões de mundo, que têm em comum o fato de não se identificarem como partícipes do movimento feminista.

Em 2021, já são diversas as influenciadoras e páginas na internet que têm reproduzido, multiplicado e expandido o debate levantado por Campagnolo, trazendo novas abordagens e questionamentos relacionados ao tema, alargando ainda mais uma ruptura que há menos de uma década parecia simplesmente inconcebível.

Agora, Ana Campagnolo foi buscar todas essas pessoas para reuni-las na formação da maior comunidade de estudos sobre o feminismo no Brasil, criando um curso online com mais de 60 horas/aula – que poderão ser acessadas por qualquer pessoa que deseja se armar dos melhores argumentos antifeministas e comprovar que a relação entre homens e mulheres vai muito além do que julgam as vãs ideologias.

Clique aqui e garanta a sua matrícula para estudar com a professora Ana e esse time de especialistas no Clube Antifeminista.

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Sobre

Ana é deputada estadual e única mulher conservadora no parlamento de Santa Catarina. Está em seu segundo mandato após ter sido reeleita em 2022 com 196.571 votos, maior votação na história do Estado. Nascida em Itajaí e graduada em História, exerceu o magistério na rede pública por quase 10 anos e hoje é mentora em grupos de estudo online como o Clube Antifeminista. Autora de 3 livros: "Feminismo - perversão e subversão", "Guia de bolso contra mentiras feministas" e "Ensino domiciliar na política e no direito".

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