Deputada Ana Campagnolo tem projeto aprovado na CCJ

Projeto que combate falsas denúncias aguarda ser pautado em plená

Compartilhe em:

Nas últimas semanas, a mídia internacional reproduziu um caso emblemático do ator Johnny Depp, que teve sua carreira sistematicamente arruinada por acusações de agressão - a respeito do que ainda há muito a ser esclarecido - por parte de sua ex-companheira, Amber Heard. O fato é que essa pauta - o combate às falsas denúncias que chegam às autoridade - é tema de um PL da parlementar.

Até pouco tempo, a patrulha progressista do politicamente correto não media esforços para desqualificar a deputada, a qual, com o projeto, visa contestar a instrumentalização do Estado para fins espúrios, como a destruição do indivíduo por denúncias caluniosas.

As provas expostas recentemente evidenciaram que não se tratava de um simples caso de “vítima e agressor”, como fora difundido. Mesmo famoso e milionário, Depp levou anos para poder mostrar a sua versão dos fatos.

Cidadãos comuns, que não contam com os mesmos recursos, raramente conseguem reverter o estrago feito. Segundo a psicóloga do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Glícia Barbosa de Mattos, em 2012, 80% das denúncias de abuso sexual nas Varas da Família do Rio de Janeiro eram falsas.

Mas esse problema vai muito além de acusações de violência doméstica e abuso sexual, já que várias categorias de denúncia podem ser acionadas para sustentar uma narrativa que sirva à destruição de uma pessoa. Um fato muito importante não pode deixar de ser observado: a banalização dessa prática sobrecarrega o Estado e lança em descrédito um legítimo instrumento de proteção às vítimas reais.

Foi para combater essa conduta criminosa que a deputada apresentou, em 2019, o PL 201.8, que dispõe sobre a criação de um termo de compromisso a ser assinado no ato de lavratura dos boletins de ocorrência. No documento, o denunciante assume suas responsabilidades legais ao ser informado das implicações do mal uso do dispositivo, podendo ser multado e condenado a até 8 anos de reclusão, caso esteja mentindo deliberadamente.

Após 2 anos “estacionado”, devido ao voto contrário do relator, o projeto voltou à pauta em 2022, com o voto vista divergente apresentado pelo deputado João Amin e acabou de ser aprovado, nesta quarta-feira (11/05), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Agora, finalmente, o projeto segue para análise nas comissões do Trabalho e Segurança Pública, podendo ser levado para votação no plenário em breve.

Santa Catarina permanece na expectativa de que esse PL seja logo colocado em pauta e aprovado. Aquela patrulha pode zombar; outros podem acreditar que é apenas mais burocracia, no entanto, a realidade impõe-se e evidencia a necessidade de proteger inocentes de falsas acusações e, por consequência cabal, impedir que tenham suas vidas destruídas.

Sobre

Ana é deputada estadual e única mulher conservadora no parlamento de Santa Catarina. Está em seu segundo mandato após ter sido reeleita em 2022 com 196.571 votos, maior votação na história do Estado. Nascida em Itajaí e graduada em História, exerceu o magistério na rede pública por quase 10 anos e hoje é mentora em grupos de estudo online como o Clube Antifeminista. Autora de 3 livros: "Feminismo - perversão e subversão", "Guia de bolso contra mentiras feministas" e "Ensino domiciliar na política e no direito".

Contato

(48) 3221-2686

(48) 99695-5600

ana@alesc.sc.gov.br

Rua Dr. Jorge Luz Fontes, 310,
Centro, Florianópolis - SC,
88020-900

Redes Sociais